Friday, September 17, 2010

Queima de gás natural supera limite da ANP

Petroleiras desperdiçam o combustível por falta de infraestrutura, e agência reguladora propõe termo de ajuste.



A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) reconheceu ontem que as empresas petrolíferas do país estão queimando gás natural acima dos níveis estabelecidos. De acordo com Victor Martins, diretor da agência, um termo de compromisso visando a adequação às regras será assinado com Petrobras, Chevron e Shell até o final de outubro.

As normas atuais estipulam a queima máxima de 3% da produção, com margem de mais dois pontos percentuais. As petrolíferas, no entanto, queimam mensalmente pelo menos o triplo, sendo que, em alguns meses, o índice rompeu a casa dos 20%.

Embora as ações das empresas tenham respaldo da ANP, Martins assegurou que este cenário vai mudar, e que as empresas serão forçadas a se adaptar. “A ANP estava permitindo que isso ocorresse. Mas vamos exigir ajustes porque é um bem da sociedade brasileira que está sendo desperdiçado”, disse o diretor.

Só no mês passado, as companhias queimaram 6,2 milhões de metros cúbicos por dia. Em junho de 2009, a queima bateu recorde, ao atingir 13,4 milhões de metros cúbicos. Documento apresentado pelo diretor da ANP ontem, durante a Rio Oil & Gas, maior feira do setor na América Latina, informa que, em abril, as operadoras foram notificadas para apresentarem um “Programa de Ajuste para Redução da Queima de Gás Natural” nos 20 campos com previsão elevada de perdas.

Os levantamentos já foram entregues pelas empresas e preveem “atividades a serem implantadas na infraestrutura de produção dos respectivos campos para atingimento das metas e consequente redução da queima de gás natural”. Segundo a ANP, os projetos estão em análise para posterior assinatura de termo de compromisso entre as operadoras e o órgão.

As empresas terão até 2015 para se adequarem ao teto de 3%. Caso a determinação não seja cumprida, a infratora poderá ser notificada e penalizada, inclusive com multas. Segundo a ANP, em agosto, na Bacia de Campos (RJ), se concentrou a maior queima de gás, alcançando 3,931 milhões de metros cúbicos por dia, o correspondente a 64,9% do total. Em segundo lugar aparece a bacia de Santos (SP), com uma queima diária de 1,115 milhão de metros cúbicos - 18,1% do total do mês.

Enquanto as empresas não se adequam, a queima de gás natural deverá se manter alta. O volume de gás queimado neste ano no país, conforme estimativa da ANP, deverá oscilar entre 9,5 milhões de metros cúbicos diários até 10 milhões. A projeção está embasada no crescimento de pedidos de queima extraordinária.

Estão em avaliação pelo órgão regulador quatro solicitações de queima, todas elas requeridas pela Petrobras, para projetos relativos ao Parque das Baleias, Tupi e Camarupim. Os pedidos têm sido motivados por operações de comissionamento e entrada em operação de testes de longa duração e sistemas pilotos, o que culmina em queima acima dos patamares considerados normais.

Como tem uma atuação muito mais ampla no país, a Petrobras é a principal responsável pela queima. Somente no campo Jubarte, na bacia de Campos, a empresa queimou em agosto 1 milhão de metros cúbicos diariamente. Duas estrangeiras aparecem na lista - Chevron e Shell.

O gás natural é retirado por meio da perfuração do solo. Como prevê a legislação, o subsolo é patrimônio da União, por isso, quando há a extração, são cobrados royalties. A queima do gás natural, neste sentido, se caracteriza como desperdício de um bem da sociedade brasileira. Em agosto, foram produzidos 62 milhões de metros cúbicos, alta de 10% ante igual mês de 2009.

Petrobras dobrará logística

RIO - A Petrobras pretende inaugurar três novos portos e três aeroportos entre 2014 e 2016, com objetivo de apoiar as operações nos campos petrolíferos do pré-sal em alto-mar, disse ontem o gerente geral de Exploração e Produção da companhia, Ricardo Albuquerque Araújo, em palestra na Rio Oil & Gas.

“A perspectiva de crescimento da logística da Petrobras nos próximos cinco anos é de 100%”, afirmou, destacando que a logística tem que acompanhar o ritmo de crescimento da produção, que vai passar dos atuais 2,7 milhões de barris por dia para 5,3 milhões em 2020, o que representa um aumento de 7,1% a cada ano.

Pelo cronograma da companhia, em 2014, serão inaugurados o aeroporto New São Tomé (RJ) e o porto de Ubu (ES). No ano seguinte, a expectativa é de que entrem em operação um aeroporto e um porto em Santos (SP). E, em 2016, deverão ser inaugurados um aeroporto em Itaguaí (RJ) e um porto em Itajaí (SC).

Araújo comentou ainda que, para deslocar funcionários e equipamentos para as operações no pré-sal da Bacia de Santos - que está a 300 quilômetros da costa -, a companhia vai apostar no uso de hubs logísticos, que funcionam como centros de distribuição. “Isso vai melhorar as condições de segurança nas plataformas e reduzir os custos de operação”, afirmou.

Segundo ele, o número de passageiros transportados anualmente pela companhia vai passar de 800 mil para 1 milhão, até 2016, e o volume de carga vai subir de 400 mil toneladas por ano para 1 milhão, até 2020.

Para dar conta desta movimentação, a Petrobras vai dobrar o número de embarcações em operação para 400, até 2017. “Nós já temos uma logística preparada para atender às demandas do pré-sal, mas precisamos continuar investindo em tecnologias e ampliação do sistema para acompanhar o crescimento da produção nas próximas décadas”, reforçou Araújo.

A Petrobras encaminhou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) pedido para liberação da licença ambiental de operação para iniciar a produção piloto da área de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos. Hoje, a estatal está operando o “teste de longa duração” em Tupi, com produção diária de 10 mil a 15 mil barris. Quando for autorizada a iniciar o piloto, a extração de óleo saltará para cerca de 100 mil barris por dia.

Estatal reforça plano de emergência ambiental

RIO - O derramamento de petróleo no Golfo do México e o crescimento da produção brasileira de petróleo levaram a Petrobras a iniciar um programa de reforço de sua estrutura de contenção de vazamentos no país.

Segundo o gerente executivo de saúde, meio ambiente e segurança da companhia, Ricardo Azevedo, a empresa decidiu comprar mais 50 quilômetros de barreiras e manter um estoque de dispersantes em território nacional.

O Governo pretende divulgar ainda neste mês a minuta do decreto que cria o novo Plano Nacional de Contingência. “Estamos comprando 50 quilômetros de barreiras, o que significa um aumento de 35% sobre nossa capacidade atual, por conta do aumento das exigências após o acidente da BP”, informou Azevedo, em palestra sobre o tema na Rio Oil & Gas.

Além disso, a empresa iniciou um programa de reavaliação de todas as estruturas marítimas de produção de petróleo, para identificar a possibilidade de acidentes e planejar medidas de contenção.

Azevedo disse que a companhia teve dificuldades recentemente para importar dispersantes e, por isso, decidiu aumentar o estoque nacional. Segundo ele, a importação foi decidida após a ocorrência de um pequeno vazamento na Bacia de Campos. “Não sabíamos o tamanho e, por precaução, decidimos importar dispersantes. Mas o avião ficou parado uma semana em Manaus para o desembaraço da carga”, recordou o executivo.

A dificuldade para trazer equipamentos em caso de emergência é um dos temas que será tratado pelo novo Plano Nacional de Contingência, em elaboração pelo Governo. “O plano prevê a definição de papéis e uma maior coordenação entre as diversas áreas do Governo.

O Ministério da Fazenda, por exemplo, vai participar com o objetivo de melhorar os procedimentos de importação emergencial”, comentou o secretário executivo substituto do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Volney Zanardi Junior.

Zanardi Junior já tem uma cópia da minuta do decreto em mãos, mas preferiu não divulgar detalhes enquanto a negociação com os diversos envolvidos não estiver concluída. A expectativa é que o texto vá para consulta pública até o final do mês.

O MMA deve ser o coordenador geral das ações de contenção quando o plano for posto em prática - apenas em casos de acidentes de grande porte. O comitê coordenador contará ainda com outros ministérios e agências reguladoras.

Segundo Zanardi, o objetivo principal é estabelecer critérios de atuação de cada órgão envolvido. O Governo trabalha ainda em dois outros decretos relacionados à questão ambiental no setor de petróleo, em um processo que vem sendo chamado de novo marco regulatório ambiental.

Fonte: Jornal Hoje em Dia

 Abs.

Alexandre

Thursday, September 16, 2010

Brasil cria posto avançado de defesa na Ilha da Trindade

Marinha constrói estação científica a 1.167 km da costa do Brasil, para proteger riquezas naturais.


A Marinha do Brasil conquistou um forte aliado tecnológico dentro da Estratégia Nacional de Defesa (END). Com a construção, neste ano, da Estação Científica da Ilha da Trindade (ECIT), a Armada estabelece um novo rumo às atividades científicas na ilha. Por sua localização, próxima às principais bacias petrolíferas e à região de maior desenvolvimento econômico do país, Trindade é um posto avançado vital para a defesa nacional.

A nova Estação Científica faz parte do Programa de Pesquisas Científicas da Ilha da Trindade (Protrindade), criado no âmbito da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), com o objetivo de promover e gerenciar o desenvolvimento de pesquisas na área.

De acordo com a Marinha, o Protrindade atende as diretrizes da Política Nacional para os Recursos do Mar, de Defesa Nacional e Nacional de Meio Ambiente. Localizada a 1.167 quilômetros de Vitória (ES) e a 1.416 quilômetros do Rio de Janeiro, Trindade, além de ser estratégica para a defesa nacional, vai propiciar a obtenção de dados essenciais para a previsão meteorológica.

A Armada conta hoje com 30 militares na ilha, operando uma estação meteorológica para o serviço de previsão do tempo da Marinha. É a única ilha oceânica brasileira com água potável. A estação conta com geração de energia, refeitório, frigorífico, telefone, televisão e acesso à Internet.

A cada dois meses são realizadas viagens de reabastecimento, ocasião em que os militares selecionados embarcam para servir durante quatro meses. De acordo com o capitão-de-mar-e-guerra José Marques Gomes Barbosa, do Comando do 1º Distrito Naval (RJ), a seleção do pessoal leva em conta a capacitação específica e a vocação para a situação peculiar de se ficar longo tempo afastado da família.
 
Para a construção da estação foram superados diversos desafios, entre eles a dificuldade de acesso à ilha. Não há praias que facilitem o desembarque por superfície, em função da existência de um anel de corais. É necessário cuidado também com a arrebentação e com a mudança repentina do tempo.
 
Conforme levantamento feito pelo capitão-tenente Felipe Picco Paes Leme, 100 toneladas de material foram embarcadas no navio “Mattoso Maia”, em Vitória com destino à ilha. Após quatro dias de viagem, foram necessários 126 deslocamentos de helicóptero entre o navio e a terra, com duração de mais quatro dias. A concepção do projeto da Estação Científica foi feita por uma equipe da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), com larga experiência em construções em lugares inóspitos.
 
Assessor da Secretaria da CIRM, o capitão-de-mar-e-guerra Camilo de Lellis de Souza explica que o projeto buscou soluções arquitetônicas para minimizar os impactos ambientai, como ventilação natural e sistema energia solar. O PVC foi usado como material para a construção, por ser mais eficiente para obras em locais de difícil acesso.
 
A ilha possui uma extensão de 8,2 quilômetros quadrados e é fortemente acidentada, com elevações de até 600 metros. Surgiu há três milhões de anos. Devido a sua origem vulcânica, a presença de lavas, cinzas e areias vulcânicas pode ser constatada, mas a última erupção ocorreu há 50 mil anos.Desde 1700, a ilha foi intermitentemente usada como ponto de apoio marítimo por traficantes escravagistas e piratas ingleses.
  
Em 1916, foi ocupada pela primeira vez por brasileiros, em função da Primeira Guerra Mundial. Ao término da guerra, foi desguarnecida. Em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, foi novamente guarnecida para impedir que submarinos alemães a utilizassem como base de apoio e para garantir a sua posse efetiva pelo Brasil.

Exército terá sistema de segurança tecnológica

O CEO (diretor executivo) da empresa Panda Security e um dos mais influentes executivos da indústria europeia de Tecnologia da Informação, Juan Santana, vai formalizar hoje, em São Paulo, um acordo de cooperação tecnológica com o Exército Brasileiro, mantendo negociações com o Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (Ccomgex), órgão subordinado ao Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT).
  
Na cooperação com o Exército, a empresa vai colocar a serviço da Arma as equipes do PandaLabs, uma sofisticada estrutura de vigilância e análise de ameaças virtuais, com base em Madri (Espanha), que também vai fornecer arsenal de software de combate a ameaças da rede em prazos compatíveis com as exigências estratégicas da organização militar.
 
Com atuação em mais de 200 países e especializada em soluções de proteção contra crimes cibernéticos, a Panda é uma das fundadoras do Conselho Nacional Consultivo de CyberSegurança da Espanha, onde fica sua sede. “A cooperação internacional com órgãos de defesa e segurança dos governos tem sido uma das marcas da Panda Security e um dos alicerces para o avanço de nossas tecnologias de combate ao crime cibernético”, assinala Santana.
  
Ainda segundo o CEO, a Panda Security Brasil vem se posicionando entre as subsidiárias de maior crescimento da empresa fora do mercado europeu. A meta é expandir os canais de marketing e ampliar o suporte estratégico às revendas.
Juan Santana tem um histórico extenso no mundo dos negócios e finanças. Antes de ingressar na Panda, foi gerente executivo de Telecomunicações e Equipamentos de Informática no Lehman Brothers, com sede em Londres, no período 1999-2003; e em Madri, de 2003 a 2006. Antes disso, foi executivo da inglesa Robertson Stephens e do banco espanhol Vasconia.


Fonte: Jornal Hoje em Dia (16/09/2010)
link: http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/noticias/brasil/brasil-cria-posto-avancado-de-defesa-na-ilha-da-trindade-1.172969

Abs.

Alexandre

Monday, September 13, 2010

Garbage-to-biofuel plant launched in Edmonton / Edmonton vai produzir etanol a partir do lixo produzido por seus cidadãos

Os brasileiros produzem etanol a partir da cana de açúcar. Aqui na América do Norte, é com milho que o etanol é produzido.

Quer dizer, era; porque em Edmonton está sendo construída uma usina de etanol ao lado de um lixão. O lixo das casas da capital de Alberta vai virar combustível a partir de 2011.

Esta é a primeira usina no mundo que vai produzir etanol com os restos da sociedade de consumo. E isso em Alberta, uma província conhecida mundialmente por sua produção de petróleo. Com este projeto, Edmonton vai aumentar para quase 90% a reciclagem de seu lixo.



Biofuels Facility

Turning Garbage into Fuel

Using waste to produce cleaner burning fuels is a major leap forward in Alberta's commitment to alternatives to landfills and an integrated energy vision.

Research confirms that Edmonton's residential solid waste that is not recycled or composted (and is now landfilled) is well suited to gasification into a synthetic gas that can be converted to methanol and subsequently ethanol.

In November, 2006, Edmonton committed to the development of a demonstration project at the Edmonton Waste Management Centre with financial support from the Alberta Energy Research Institute. A demonstration facility and associated research facility are expected to be operational by the end of 2010.

The demonstration facility will enable the City to divert more than 90% of residential waste from landfill, thereby reducing dependency on landfilling and reducing GHG production associated with landfilling. The research facility will be used to optimize the performance of the demonstration facility, evaluate the performance of gasification technologies using different waste materials, and facilitate research into the synthesis of syngas to ethanol and other biofuels.

Initially, the demonstration facility will produce methanol, followed by ethanol as research is completed. The goal of producing methanol and subsequently ethanol has both environmental and economic benefits since it supports the increasing demand for biofuels. Using waste as a resource for fuel will contribute to GHG reduction, reduce the need for food as feedstock for ethanol, and enable Alberta to lead the way in biofuel production.

This initiative means that in the future, Edmonton's garbage trucks may be refueling at the Edmonton Waste Management Centre with fuel made from the waste they delivered to the site.

For more information:

Telephone In Edmonton: 311
Outside Edmonton: 780-442-5311
E-mail wasteman@edmonton.ca


Abs.

Alexandre

Wednesday, September 1, 2010

Government of Canada Releases Final Regulations for Renewable Fuel Content in Gasoline

O Governo do Canadá anunciou hoje os regulamentos que exigirão um teor médio de combustível renovável de 5%  na gasolina, tais exigências entrarão em vigor a partir 15 de dezembro de 2010.

http://www.ec.gc.ca/default.asp?lang=En&n=714D9AAE-1&news=2D84D5D6-F152-4F5F-A4B9-BE973BE6821B

OTTAWA, Ont. -- September 1, 2010 -- The Government of Canada today announced that regulations requiring an average renewable fuel content of five per cent in gasoline have been finalized and will come into effect starting December 15, 2010.

"Today we are fulfilling the Government's commitment to require five percent renewable fuel content in gasoline," said the Honourable Jim Prentice, Minister of the Environment. "Regulating renewable fuel content in gasoline is just one of several steps the Government is taking to reduce greenhouse gas emissions in the transportation sector, which account for about a quarter of greenhouse gas emissions."

"Support for renewable fuels is support for farmers, rural communities and our economy," said Agriculture Minister Gerry Ritz. "This is a vital step in generating new market opportunities for our farmers and maximizing Canada's high quality resources to produce food and fuel for the world."

"These regulations will help Canada reach our goal of becoming a clean energy leader," said Christian Paradis, Minister of Natural Resources. "Our Government supports biofuels and other alternative fuels as part of our commitment to reducing Canada's total greenhouse gas emissions by 17 percent, from 2005 levels, by 2020."

These regulations are one pillar of the Government's broader Renewable Fuels Strategy. Canada will implement a requirement for two per cent renewable content in diesel fuel and heating oil, subject to successful demonstration of technical feasibility under the range of Canadian conditions, which would be put in place by an amendment to the Renewable Fuels Regulations.

When fully implemented, the Strategy's two regulatory requirements combined with provincial regulations will ensure a total volume of renewable fuel that will reduce greenhouse gas emissions by up to four megatonnes in 2012--about the equivalent of taking one million vehicles off the road.

These regulations are a key initiative in support of the Government of Canada's commitment to reduce Canada's total greenhouse gas emissions by 17 percent from 2005 levels by 2020. In addition, the Government of Canada is working with the U.S. towards common North American standards for regulating greenhouse gas emissions from vehicles, and has recently published, draft regulations for vehicle tailpipe emissions under the Canadian Environmental Protection Act that are aligned with those of the U.S. Building on that successful collaboration, we will continue to work together to do the same for heavy-duty vehicles

 
Abs.
 
Alexandre